quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

TV Bem Baiano estreia em março

A partir de março, estará disponível mais um canal de comunicação do IF Baiano: a TV Bem Baiano. Através de um programa informativo, voltada para o público interno e externo, serão divulgadas as produções científicas e acadêmicas dos campi.

O primeiro programa trará matérias jornalísticas sobre o Ciências sem Fronteiras e o Segundo Tempo no IF Baiano. Também haverá dicas para os estudantes. “O nosso foco é o estudante para que o aluno se sinta próximo a realidade da instituição, enxergando-se como parte fundamental no processo de construção do instituto e gerando uma relação de pertencimento”, afirmou Valéria Nascimento, jornalista e apresentadora da TV.

Além de Valéria, apresentam o programa Tamilis Cerqueira, Pollyanna Brasil e Diogo Costa. Toda a comunidade do IF Baiano está convidada a participar deste projeto. “É importante que toda comunidade acadêmica participe, mostrando as ações, as atividades e o cotidiano dos campi. Este é o primeiro programa, mas de acordo com as demandas que forem surgindo, no futuro, poderemos aperfeiçoar com novas ideias. Além disso, pretendemos abrir espaço para que os estudantes também participem da apresentação”, afirmou Pollyanna Brasil, coordenadora de comunicação do IF Baiano.

Se você tem alguma sugestão ou atividade que queira divulgar, pode encaminhar um e-mail para ascom@ifbaiano.edu.br.

Os vídeos da TV Bem Baiano estarão disponíveis na internet, através no canal do IF Baiano no Youtube (IFBaianooficial)

Assista ao making off!




terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Estudantes e professores estimulam uso sustentável do solo

Foi na comunidade do Quilombo da Pedra, em Itambé, no interior da Bahia, que professor e estudantes do curso Técnico em Agropecuária apresentaram o resultado parcial de um projeto de pesquisa que visa promover o uso sustentável do solo. A iniciativa faz parte do projeto “Incentivo a Agricultura Familiar na adoção de plantio de leguminosas para proteção do solo, incorporação de nutrientes e redução nos gastos na produção” que busca desenvolver um sistema de cultivo do solo por meio do uso alternativo de práticas agrícolas.

De acordo com o coordenador do projeto Gean Carlo Capinan, o foco do trabalho é avaliar cinco leguminosas, cujas espécies proporcionam um sistema de cultivo do solo embasados nos moldes do desenvolvimento sustentável, estimulando o uso de alternativas de manejos de menor custo e maior produtividade e viabilizando uma substituição parcial no uso de fertilizantes químicos.

O professor Capinan explica que foi instalado, na área do Campus Itapetinga, um experimento em Blocos Casualizados, “que são aqueles que levam em consideração os três princípios básicos da experimentação (repetição, casualização e controle local), sendo que o controle local é feito na sua forma mais simples e é chamado de blocos, o que diminui os erros no experimento”, afirma.

Quilombola da Pedra  - A comunidade faz parte de um estudo do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena (Neab), que vem desenvolvendo o Projeto: “Contando a História dessa Terra Quilombo da Pedra”, coordenado pela professora Izanete Souza. Este projeto tem avaliado as condições socioeconômicas e históricas da comunidade e apontou, dentre os levantamentos, a necessidade de uma ação com vistas a melhorar a fertilidade e a produtividade do solo.

Para o Adivaldo Gama Santos, um dos membros da Comunidade, o projeto tem grande importância, pois evitará o gasto com adubo químico em excesso e a perda de solo que ocorre muito na localidade, por ser uma área com declividade elevada. 

Resultados - Na palestra de apresentação dos resultados parciais do trabalho à comunidade, Capinan abordou a importância das leguminosas para o solo. Também foram distribuídas, para os agricultores, sementes das leguminosas observadas no experimento que vem sendo desenvolvido no Campus Itapetinga, desde novembro do ano passado. “O uso de plantas de cobertura associadas ao menor revolvimento do solo são medidas que podem reduzir os impactos ambientais adversos e acarretar em maior economia e eficiência na adubação”, disse o professor.

De acordo com o professor Capinan, pelo que já foi observado no experimento, o feijão de porco e a crotalária, foram as espécies, que demonstraram o melhor desenvolvimento, apresentando uma crescimento e cobertura do solo superior às demais, em razões das condições locais como solo, precipitação, temperatura, entre outros. “Por esse motivo a indicação das culturas podem ser sugeridas, para dentre as espécies avaliadas, serem utilizada pelos agricultores em suas áreas, para proteger o solo e adicionar uma quantidade maior de matéria orgânica. Vale ressaltar que, nessa fase, a indicação se baseia somente nas características visuais das culturas avaliadas”, conclui o professor.

Participam do projeto os estudantes bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação à Extensão do IF Baiano, João Vítor de Jesus Silva, Yandara P. S. da Silva e mais dois colegas voluntários  Josmar R. Borges e Lucca S. Freitas. 

Para o estudante João Vitor de Jesus, o desenvolvimento do projeto possibilitou adquirir experiência para formação técnica e também social através do trabalho em grupo. “Pude conhecer mais sobre a lida diária técnica, no campo, seja em práticas manuais ou teóricas. O projeto, que incentiva a adoção de leguminosas na agricultura familiar, irá me acompanhar ao longo de minha carreira técnica, enriquecendo ainda mais meus conhecimentos”, afirmou.

Fotos: Seidler Carvalho

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Estudantes propõem a criação de hortas suspensas de ervas medicinais

Estudantes de Teixeira de Freitas se envolveram num projeto de agroecologia que visa o ideal de vida saudável e sustentável. Sob a orientação da professora Elen Rosa, os estudantes propuseram a criação de uma horta suspensa de ervas medicinais.

O projeto “Horta Suspensa de Ervas Medicinais: uma nova forma de ser saudável” mostra condições de uso de recursos em áreas pequenas e traz o resgaste da cultura, fonte de renda e qualidade de vida da comunidade local. Elen conta que a ideia do projeto surgiu da percepção de que na região existe a tradição do uso de plantas em várias finalidades terapêuticas, mas, com as tecnologias e implantação de indústrias na região, esse costume vem se perdendo.

Com incentivo do Programa de Bolsas de Iniciação em Extensão, os estudantes do curso Técnico em Agropecuária já conseguiram identificar o uso de plantas medicinais mais utilizadas em Teixeira de Freitas, avaliaram e correlacionaram o perfil socioeconômico dos entrevistados com relação ao uso de ervas medicinais, além de aprenderem sobre ervas medicinais, suas formas de propagação e manejo.

Para a professora, “é inovadora a possibilidade de demonstração na região de que existem recursos de baixo custo que podem ser implantados por qualquer classe social e em pequenos espaços físicos, além do aprendizado no cultivo, fortalecimento do uso das ervas medicinais e conhecimentos dos processos agroecológicos de produção”.

Ela espera que com divulgação das estruturas, modelos e material, haverá grande interesse de implantação da horta pela comunidade local, especialmente, pelo baixo custo, utilidade e fabricação artesanal. Em projetos futuros, há o intuito de avaliar o impacto da implantação e uso da horta suspensa de ervas medicinais em diversos domicílio, creches e escolas.