Nesta quinta-feira, 26 de setembro, ocorrerá a abertura do Programa Segundo Tempo, no campus Catu. O Programa, coordenado por Yone Carneiro, visa promover o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes para melhoria da qualidade de vida, em especial, nas áreas de risco social.
O início das atividades está previsto para outubro. A princípio, o campusatenderá as comunidades de Barão Camaçari e de Santa Rita. Cerca de 100 jovens serão beneficiados. A proposta é que além dos esportes handebol, futsal e natação, atividades complementares, como música e leitura sejam oferecidas.
De acordo com Fernanda Palmeira, coordenadora de núcleo do Segundo Tempo, essas atividades visam “ocupar o tempo ocioso e contribuir para redução da violência e do uso de drogas”.
Foi
com alegria e emoção que os servidores, diretores e pró-reitores
foram homenageados na festa comemorativa dos cinco anos de Instituto
Federal Baiano. O evento aconteceu no Quartel de Amaralina, na última
quinta-feira, 19 de setembro.
O
reitor, Sebastião Edson Moura, fez questão de comentar sobre cada
profissional homenageado. “Levo um agradecimento eterno a todos que
estiveram a frente desta instituição ao longo desses anos”,
afirmou.
O
diretor de Gestão da Tecnologia da Informação, André Resende, foi
um dos homenageados. Presente na instituição há cinco anos, André
conta que viu o Instituto nascer e deseja que o “IF Baiano alcance
uma maturidade política, que permita a ele se sentir parte do que é
planejado para o Instituto no âmbito do Estado, se firmando como
potência dentro de uma área de conhecimento”, afirma.
Estudantes
também foram premiados, através do concurso de redação promovido
pela Reitoria. Uma das premiadas com um notebook, Rubenildes Sampaio,
conta que voltar a estudar após 21 anos longe da sala de aula é “a
concretização de um sonho”.
No
evento, foi lançado o vídeo comemorativo. “Fiquei surpreso, mas
muito feliz de ser selecionado entre tantos vídeos que foram
enviados”, comenta o estudante Júnior Adorno, que gravou a
apresentação do vídeo.
Dois
projetos do Campus Itapetinga foram selecionados para
apresentação na Mostra Nacional de Robótica, que acontecerá entre
16 a 20 de outubro em Fortaleza. Um dos projetos simula o processo de
polinização de flores pelas abelhas, utilizando robô autônomos; o
outro, utiliza a robótica na produção de vegetais em estufa. Os
trabalhos são orientados pelo professor Andrique Figueirêdo Amorim.
“O evento será uma grande
oportunidade para demonstração prática dos conhecimentos dos
alunos nas áreas de
programação, desenvolvimento de algoritmos, lógica de programação,
dispositivos de entrada/saída, análise e desenvolvimento de
sistemas, além da interdisciplinaridade com as disciplinas de
biologia, geografia, ciências, física, matemática e inglês”,
esclarece
o professor.
Outro
destaque do IF Baiano na área é o Projeto Felpo. Através do
estímulo proporcionado pelo Programa Ciência Itinerante, os
estudantesRalf
do Lago Silva, Manassés Fernandes Costa Neto e
Jeferson da
Silva de Jesus criaram
um robô móvel autossustentável, capaz de realizar semeadura,
efetuar irrigação por aspersão e aplicar defensivos agrícolas por
meio de pulverização. O Projeto Felpo, como o robô é chamado, foi
orientado pelos professores Cayo Pabllo Santana de Jesus e Társio Ribeiro Cavalcante.
O
Felpo é “composto
por um painel solar responsável por fornecer energia suficiente para
carregar sua bateria e permitir sua atuação sem a emissão de
poluentes e geração de custos com energia, reforçando assim os
conceitos de energia limpa e sustentabilidade perante os educandos”,
explica
o professor Társio.
O
projeto pode se tornar uma alternativa de baixo custo para pequenos
agricultores, pois ele permite fazer o plantio de hortaliças com
características parecidas: necessidade de pouca profundidade no
solo, espaçamento curto entre plantas e uma altura adequada à
utilização dos módulos de irrigação e defensivos agrícolas.
Os estudantes contam que utilizaram peças com materiais disponíveis
e tomaram cursos básicos de elétrica, além de pesquisar sobre
ciências mecânicas e mecatrônicas.O
Felpo foi um dos destaques da SBPC 2013. É
através
do Programa Ciência Itineranteque
os
professores Cayo e Társio mantém
ativo o stand de Computação e Robótica.
Iniciativas
na área de robótica também vem sendo desenvolvidas no Campus
SantaInês.
Para
o
professor Marcos dos Santos, “a robótica facilita que os estudantes apliquem os
conhecimentos de física e matemática na prática”. O professor
mantém
um grupo de estudos na área com
os alunos do campus.
Foi pensando em reduzir o estresse, a ansiedade e a irritabilidade, sintomas verificados na comunidade acadêmica do campus Senhor do Bonfim, que o professor Jadson Oliveira criou o projeto Iftness. Com atividades físicas programadas na academia, na quadra e na piscina do campus, o projeto vem transformando o ambiente de estudo e trabalho em um ambiente mais saudável.
A prática de exercícios em grupo também promove o bom relacionamento e reduz o estresse dos estudantes de cursos com período integral. As atividades são realizadas em, pelo menos, três vezes por semana, durante uma hora.
Além da prática de esportes, há também um grupo de estudos com os estudantes que proporciona a produção e apresentação de trabalhos científicos em eventos. Os alunos contribuem na coleta de dados e na avaliação física.
Cerca de 30 servidores participam do Iftness. “O nosso objetivo é transformar o ambiente de trabalho em um ambiente mais saudável e integrar o servidor, não como o sistema capitalista de aproveitamento, mas de bem-estar na hora de realizar o trabalho”, esclarece o professor Jadson.
Prêmio Connepi – Foi tratando de qualidade de vida no trabalho que o professor Claudiney Pereira foi premiado em primeiro lugar na área de Ciências da Saúde no VII Congresso de Pesquisa e Inovação Norte Nordeste. O trabalho relacionou a qualidade de vida no trabalho e o perfil do estilo de vida individual dos técnico-administrativos do campus Santa Inês. Este ano, o Connepi acontece nos dias 27 a 29 de novembro, em Salvador.
Em
2014, o campus Uruçuca
disporá de cinco
laboratórios analíticos, cinco laboratórios de processo, quatro
gabinetes de professores, quatro salas de aula, sala de reuniões,
área de vivência e depósitos de produtos e insumos. Trata-se da
construção do Centro de Tecnologia de Alimentos. Com o projeto, ocampus está concluindo um
estudo de demanda para o oferecimento do primeiro curso
de Bacharelado em Ciência e
Tecnologia de Alimentos do Nordeste.
O
curso Técnico em Alimentos, oferecido desde 1975 pela Emarc Uruçuca,
formou mais 700 profissionais.
Sendo que 40% atuam na área, 30% em áreas afins e 20% continuaram
os estudos. O
professor Josué Oliveira, coordenador do Núcleo
de Tecnologia de Alimentos,
explica que o Técnico em Alimentos pode trabalhar
em laboratórios de análise ou na industrialização de alimentos de
origem vegetal ou animal, encontrando campo em qualquer empresa da
área de alimentos, aditivos, insumos, água, embalagens, na
vigilância sanitária, na agroindústria, em institutos de pesquisa
e, também, na indústria de nutrição animal.
Além
de desenvolver as atividade de Ensino, Pesquisa e Extensão e
fabricar novos
produtos, um dos objetivos do Centro é proporcionar a capacitação
de produtores da agricultura familiar. “Novas tecnologias já estão
sendo desenvolvidas e implementadas e o Curso Técnico em Alimentos
terá a grande responsabilidade de habilitar técnicos que muito
contribuirão para a qualidade e produção de alimentos, na
perspectiva de inclusão social e a conservação do meio ambiente”,
afirma o coordenador.
O
Centro de Tecnologia em Alimentos terá potencialidade para produzir
leite pasteurizado, queijos, iogurte,
bebida láctea, manteiga, doce de leite, polpas,
frutas desidratadas e cristalizadas, conservas vegetais, doces e
geleias,
produtos panificáveis e farináceos e chocolate, produto de maior
destaque na região.
É com
diversão que estudantes vem despertando a curiosidade dos
espectadores que assistem as demonstrações promovidas pelo Programa Ciência Itinerante. Cama de pregos, experiências com fogo,
brinquedos interativos e stands de diversas áreas do
conhecimento são apresentados em feiras de ciências, praças e
outros locais públicos.
O
Programa Ciência Itinerante surgiu no campus Catu
devido ao costume da antiga agrotécnica em participar de eventos e
estar próxima a comunidade local. A Escola Móvel, como era
conhecida, há 20 anos, tornou-se Escola Itinerante e, hoje, é um
Programa Institucional, envolvendo os campi Catu,
Senhor do Bonfim e Uruçuca.
São
17 stands em áreas como biologia, química, matemática, física,
meio ambiente e geociência. Cerca
de 150 alunos participam do Programa. Todos os experimentos
apresentados são explicados pelos estudantes. Para isso, são
criados grupos de estudos com um professor orientador e juntos
preparam
material para apresentar em feiras.
De
acordo com Jacson Santos, professor de matemática, as apresentações
são levadas em locais de fácil acesso e onde muitas pessoas possam
ir. “Montamos tudo em 15
minutos. O aluno vai interagir com as pessoas de uma maneira bem
dinâmica e lúdica. Há relatos de pessoas que
dizem: 'o que vocês
trouxeram pra
gente foi esperança',
pois quando elas vêem
as apresentações,
ficam impressionadas com o que se pode fazer”, conta.
O
professor destaca que, além da formação acadêmica, o Programa
contribui para descoberta da vocação profissional, promove a
convivência e a formação de cidadãos através do contato direto
com a população.
O
Programa Ciência Itinerante já participou de feiras importantes
como a RECITEC, FEBRACE, MOSTRATEC, Ciência Jovem e SBPC. Nesta
última, um dos destaque deste ano, foi a apresentação de um robô autossustentável, desenvolvido pelos estudantes Ralf do Lago Silva,
Manassés Fernandes e Jeferson da Silva, sob a orientação dos
professores Tássio Ribeiro e Caio Pablo.
Nesta
semana, o Programa Ciência Itinerante marca presença no I
Encontro de Meio Ambiente do IF Baiano do Campus Valença, cujo tema é
“Sustentabilidade Ambiental: da intenção a ação".