Criados em dezembro de 2008, os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia se propõem a oferecer educação profissional
em diversas modalidades, facilitando a entrada de profissionais no
mundo do trabalho. Nestes cinco anos de atividades, os Institutos
Federais, com 459 campi espalhados em todo o país, atingiram 1
milhão de matrículas, sendo 54% em cursos técnicos. Uma das metas
da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, é chegar,
em 2022, com mil campi em funcionamento.
A Rede Federal oferece cursos superiores, pós-graduações, técnicos
e de educação inicial e continuada. “A grande distinção das
Universidades Federais para os Institutos Federais é que nós
atuamos em todos os níveis. Atuamos na educação básica e no nível
superior, numa interlocução direta com os arranjos produtivos
locais e com as demandas das empresas, através das pesquisas
aplicadas e da extensão tecnológica”, esclarece o coordenador do
Núcleo Estruturante de Políticas de Inovação da Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica, Nilton Cometti.
Além das formações nas áreas de engenharias, os Institutos
Federais devem oferecer 20% das vagas para licenciaturas,
contribuindo para formação de professores e para superação de uma
lacuna gerada pela falta de professores nas áreas de matemática,
física, química, biologia e geografia. “As licenciaturas são
fundamentais porque há uma carência enorme nas redes municipais e
estaduais com formação de qualidade e nós precisamos atuar. Os
cursos de tecnologia são mais curtos e podem colocar os
profissionais em evidência rapidamente no mercado e atender a
demanda do setor produtivo e da sociedade”, disse Cometti.
O quinquênio da Rede Federal tem sido comemorada em diversas ações
nos Institutos Federais. Uma cerimônia, em Brasília, marcou o
início das festividades na Rede. No IF Baiano, as ações alusivas aos cinco anos, começaram em setembro com atos solenes, homenagens
aos servidores, premiação de estudantes, além do lançamento do
selo de cinco anos, revista, livro memorial e vídeo.
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