Aprovado em fevereiro
pelo Conselho Superior, o Plano de Desenvolvimento Institucional(PDI) passa a vigorar no IF Baiano até o ano de 2019. O
documento
serve
de requisito para o
reconhecimento e a avaliação dos cursos superiores do Instituto
Federal Baiano (IF Baiano), além
de ser necessário
para
o seu
recredenciamento.
Por
meio dele, a instituição apresenta sua identidade: missão,
filosofia, políticas e diretrizes pedagógicas, estrutura
organizacional, atividades acadêmicas e infraestrutura.
Nesta
entrevista, a coordenadora Geral
de Planejamento e Projetos Estratégico, Kelly Brito, fala
sobre o PDI e as perspectivas de Desenvolvimento Institucional.
Bem
Baiano -
Quais
as expectativas de desenvolvimento institucional para os próximos
anos? O que é preciso realizar/melhorar, tomando como base o PDI?
Kelly
Brito -
O
desenvolvimento de uma instituição perpassa eminentemente pela
mudança, seja em sua organização interna quanto na sua imagem
perante a sociedade. E o PDI dá conta disso, pois trata-se de um
documento vivo e dinâmico que permite o direcionamento
institucional, devendo ser revisitado em toda a sua vigência,
considerando o contexto e as melhorias internas produzidas. Nessa
perspectiva, o IF Baiano está preparado para tornar-se uma
instituição eficiente e eficaz no cumprimento dos seus objetivos
estratégicos e finalidades legais. O
PDI é o nosso rumo, sobretudo, o planejamento estratégico, que será
a nossa grande oportunidade de consolidar a nossa identidade. Além
da sua potencialidade de gerar arranjos institucionais e gerenciais
alinhados com a nossa missão institucional.
Bem
Baiano -
Um dos lemas do PDI 2015-2019 é “Identidade e Gestão para
construção da Excelência”. O que isto quer dizer em termos
práticos? O que significa em termos de gestão? E o que muda no
cotidiano dos servidores e estudantes?
Kelly
Brito -
Identidade
porque todo o nosso esforço está concentrado no fortalecimento da
nossa identidade institucional. Porque queremos que o IF Baiano seja
reconhecido de forma diferenciada em suas áreas de atuação. E
gestão, porque sabemos que é preciso investimentos na melhoria da
nossa organização administrativa e de pessoal para podermos dar
sustentação à concretização dos nossos objetivos e finalidades.
Bem
Baiano -
Um dos objetivos estratégicos apontados pelo PDI é a “consolidação
da identidade e imagem institucional”. Qual é a identidade que
precisa ser consolidada? O que o documento aponta em relação a esta
questão? E quais as estratégias que serão adotadas ou que o PDI
prevê para alcançar este objetivo?
Kelly
Brito -
Penso
que uma instituição se mostra como ela se vê. Portanto, mudanças
no clima organizacional e na cultura são fundamentais para
conseguirmos ter 'autoestima' organizacional. E mudanças são
realizadas com diálogo, motivação e formação. Junto a isso,
devemos investir pesado nas nossas áreas de atuação, na nossa
visão de futuro que é sermos reconhecidos como uma instituição
que realiza a sua oferta com qualidade, especialmente, quando se
trata de tecnologias agrárias. Temos um quadro docente e de técnicos
especializadíssimos nessa área e temos condições efetivas de
sermos referência no estado e, porque não no país?
Nessa
perspectiva, para alcançar este objetivo tenho consciência de que
precisamos tratar a nossa comunicação organizacional como
estratégica. Ela é a responsável por cuidar da nossa imagem e
difundir as nossas ações e atuações.
Bem
Baiano -
Um outro objetivo é a promoção da saúde, bem-estar e qualidade de
vida do servidor, além de capacitação. Quais são as perspectivas
para 2019, abarcadas pelo PDI?
Kelly
Brito -
A base de qualquer
organização é a gestão de pessoal. E isso tem relação direta
com o '‘desenvolvimento’' de pessoal para além dos nossos
pagamentos, movimentação e benefícios. É sentir-se bem,
valorizado e motivado com o trabalho que realiza. Acredito que a
motivação pode ser fomentada…existem várias discussões que uma
das maiores realizações do ser humano residem no seu contentamento
profissional. E nós, internamente, podemos e devemos promover isso,
que em a saúde, qualidade e bem-estar. A
capacitação é uma previsão legal e direito de todos os
servidores, além disso é um vetor de aprendizagem organizacional. O
servidor capacitado sente-se valorizado e com maior capacidade de
atuação. Precisamos investir em capacitação de forma que a
progressão funcional seja somente consequência.
Bem
Baiano - Haverá
acompanhamento do cumprimento das metas, objetivos, estratégias? A
comunidade também participa desse processo? De que forma?
Kelly
Brito -
Sim,
com certeza! Todo planejamento deve ser acompanhado e avaliado para
sabermos se ele produziu os resultados esperados.
Estamos adotando um software
público (geplanes) para acompanhamento do planejamento. A
partir dele, poderemos acompanhar o cumprimento das nossas ações.
Aqui, é interessante ressaltar que a comunidade acadêmica é
responsável a todo tempo por acompanhar as ações da gestão.
Bem
Baiano -
Com a aplicação do PDI, o que você espera de mudança no IF
Baiano? Em relação às ações institucionais, de funcionamento
interno e/ou visão de mundo?
Kelly
Brito -
Bom,
essa é uma pergunta difícil e sem resposta precisa. Digo isso,
porque a base de qualquer organização são as pessoas e a
instituição muda quando as pessoas aprendem
e mudam conjuntamente. Por isso, a cultura organizacional é tão
discutida quando se trata de mudanças e incrementações
organizacionais. Para
além desses aspectos, que são internos, esperamos um IF Baiano mais
ousado, com uma forte atuação nos diversos territórios baianos,
ampliando a oferta de ensino público de qualidade, produzindo
pesquisa aplicada, inovando e transferindo tecnologias científicas e
sociais para as comunidades que nos cercam. Este PDI (que
é vivo e por isso, deve ser revisado nas suas necessidades) pretende
ser o IF Baiano que queremos mostrar
para a sociedade baiana e brasileira.
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