Pesquisa do IF Baiano
mapeia e analisa contribuições para a
vida dos(as) agricultores(as)
Iolânda Almeida, egressa do curso de pós-graduação lato sensu desenvolvimento sustentável no semiárido com ênfase em recursos hídricos, realizou o projeto “Intervenção hídrica de cisternas de produção: resultados socioeconômicos e intermediação para a produção agroecológica” sob orientação da professora Vanessa Angelim.
Em
sua pesquisa, ela buscou “mapear
e analisar as contribuições socioeconômicas de tecnologias sociais
de captação da água da chuva, em especial as cisternas
de produção,
avaliando seus aportes para a convivência dos agricultores e
agricultoras familiares no semiárido, as 'novas'
relações estabelecidas no cotidiano e a possível melhoria da
qualidade de vida”, explicou
a pesquisadora Almeida.
Segundo
Iolânda, “foi
possível perceber a ação dos movimentos sociais na conquista de
investimentos para a mitigação da escassez da água. Em suma, a
água armazenada é utilizada para diversos fins, produtivos e
domésticos, corroborando para o aumento e a diversificação da
produção de alimentos, segurança alimentar, estabilidade produtiva
e a amenização da labuta cotidiana. Porém, subutilizada por uma
intencionalidade própria da conservação/economia da água a espera
dos longos períodos de estiagem”, informou.
Para
a pesquisadora, o impacto do projeto esteve em “discutir
junto às
famílias sobre o potencial socioeconômico das cisternas de
produção, promovendo a reflexão em torno de uma utilização mais
eficiente para a garantia dos seus resultados nas famílias e
comunidade. O maior impacto está em
contribuir para a
construção de estratégias de formação e construção de
conhecimentos que permitam aos agricultores familiares a utilização
do potencial com maior estabilidade”, disse.
“Ansiamos
exaltar a importância das instituições de ensino e pesquisa da
região colocarem
no centro da discussão a convivência com o semiárido, uma vez que
as grandes carências da realidade semiárida partem da falta de
identidade, da falta de conhecimento ou de interpretações
'equivocadas'”,
finalizou Almeida.
Semiárido – Desde
a graduação nos
anos noventa, o semiárido é
uma temática acadêmica na
vida de Almeida que estudou, na época,
“Relações estabelecidas
em torno da escassez de água na comunidade de Jaboticaba –
Quixabeira”.
Filha de agricultor familiar, Iolânda atua hoje na área da convivência com o semiárido: “participação, articulação e mediação do processo de formação para agricultores e agricultoras familiares da região de Quixabeira com temas relacionados à convivência com o semiárido na busca da sustentabilidade no meio rural e do aprimoramento de políticas públicas relacionadas com a realidade local, desenvolvendo, metodologias que estimulam a participação, a valorização e o interlace entre saberes locais e novas alternativas de convivência”, informou.
Filha de agricultor familiar, Iolânda atua hoje na área da convivência com o semiárido: “participação, articulação e mediação do processo de formação para agricultores e agricultoras familiares da região de Quixabeira com temas relacionados à convivência com o semiárido na busca da sustentabilidade no meio rural e do aprimoramento de políticas públicas relacionadas com a realidade local, desenvolvendo, metodologias que estimulam a participação, a valorização e o interlace entre saberes locais e novas alternativas de convivência”, informou.
Apoio:
Associação
de Pequenos Produtores de Jaboticaba – APPJ
Fotografia:
Acervo
da família Rios Araújo
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