Desde 2011, professores e estudantes
do Campus Itapetinga vem promovendo ações como palestras, oficinas
e seminários, em torno da temática afro e indígena. Neste ano, em
razão do Novembro Negro, o Núcleo
de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI), do Campus
Itapetinga, realizou o seminário “Brasil:
(Cons)ciência Negra”.
“A escolha do tema
parte do desejo de divulgar a cultura afro, sem folclorizá-la e ao
mesmo tempo divulgar o legado científico deixado pelos diversos
povos africanos e omitidos pela história europeizada”, disse a
coordenadora do Neabi, Izanete Souza.
Um dos destaques da
programação, foi lançamento do documentário “Oralidade e
Memória: Quilombo da Pedra”, produzido pelo Núcleo. Para a
professora, Saionara Santos, que palestrou no evento “a
fala trouxe à tona um repensar das heranças trazidas pelos
africanos, indígenas e europeus e as formas como foram assimiladas e
ressignificadas pelos brasileiros, construindo uma multi identidade
nacional. Assuntos
que antes não eram cogitados, passam a ser pauta de discussão”.
Além
de ouvintes, os estudantes participaram da exposição artísticas e
de oficinas, como dança,penteado, percussão, artesanato, entre
outras. “Foi um evento de grande reflexão e aprendizagem. Passamos a perceber a importância que a cultura afro exerce em nosso
cotidiano e em nossa sociedade”, afirmou a estudante do Técnico em
Agropecuária, Adriane Peruna. “Almejamos
que o Seminário seja realizado a cada 2 anos, intercalado por
workshop”, disse a coordenadora do Neabi, Izanete Souza.
“Entendi
que ainda existem várias
coisas no meu cotidiano que deveriam
ser mudadas". - Adriana Peruna, estudante do
curso Técnico em Agropecuária -
“Assuntos
que antes não eram cogitados, passam a ser pauta de discussão,
trazendo um repensar de ações e reações sociais cotidianas”. - Saionara Santos, professora -
Fotos: Campus Itapetinga
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