Imagem de Campanha do Ministério da Educação
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Hoje, dia da Consciência
Negra, data do assassinato de Zumbi. Marco para o reconhecimento das
origens africanas, que “concretiza simbolicamente a política
afirmativa do empoderamento negro”, disse a professora do Campus Santa Inês, Arlene Malta, Mestre em Educação, em entrevista para o
Blog Bem Baiano.
Arlene destacou que o
tempo é fundamental para contrapor os 400 anos de escravidão,
seguida de uma política de desqualificação. Para ela, mais que a
valorização da história e cultura negra, “o objetivo da
militância é que em breve a história e cultura se afirmem de tal
forma que passem a estar e fazer parte cotidianamente de novas
performances sociais”, disse.
A professora reconhece que há avanços
no sentido da inclusão, conquistados pelos Movimentos Sociais e
que, através das políticas afirmativas, na área da educação, o
acesso a diferentes níveis e modalidades educacionais vem sendo
democratizado. Ela enfatizou ainda a necessidade de preparação dos
professores para tratar da temática.
Arlene reforçou a
importância da Política de Assistência Estudantil do IF Baiano,
que reúne programas, projetos e ações para garantir formas
inserção e permanência dos estudantes nos cursos. Além disso, no
Campus Santa Inês, foi criado o Grupo de Estudos Negros. “O
nosso objetivo é possibilitar a estudantes da graduação e
servidores um espaço para estudo e reflexão acerca das diversas
vivências experimentadas pelo povo negro nos diferentes e atuais
contextos da sociedade brasileira”, afirmou.
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