Convivência
com o semiárido: este é o foco das atividades em Senhor do Bonfim.
Desde 2010, o Campus vem desenvolvendo atividades de ensino,
pesquisa e extensão a fim de propor alternativas para famílias de
baixa renda do semiárido baiano.
Neste
ano, o projeto “Sistemas
produtivos com irrigação de baixo custo e com uso eficiente de água
para agricultores de base familiar em assentamentos do semiárido”, liderado pelo pesquisador Eugênio Coelho, da Embrapa e pelo professor Alisson Jadavi, do IF Baiano, recebeu o Prêmio Mandacaru II, cujo
tema foi “Água, Participação e Soberania Alimentar”.
O
projeto, em
parceira com a Embrapa,
trata de questões técnico-científicas relacionadas à captação
de água da chuva e
“ocorre com participação dos agricultores de base familiar, o que
permite considerar e potencializar as características locais nas
suas dimensões econômica, social e ambiental”, esclarece
o
professor. (Saiba mais sobre o projeto)
De acordo com Jadavi, são realizadas investigações a respeito de
tolerância de culturas ao déficit hídrico, adequação de sistemas
de irrigação e comparação entre tecnologias de captação de água
da chuva. Com o apoio financeiro recebido pela premiação (R$ 150
mil), o trabalho terá continuidade com a ampliação das áreas
experimentais.
Especialização
- O Campus
oferece o curso de especialização em
Desenvolvimento
Sustentável no Semiárido com Ênfase em Recursos Hídricos, cujas inscrições estarão abertas até o dia 06 de maio.
Para o coordenador de difusão da Pró-Reitoria de Extensão e
professor do curso de especialização, Aurélio Carvalho, o curso
promove o acesso a capacitação a pessoas distantes das capitais e
grandes centros urbanos, “favorecendo a discussão e a produção
científica com abordagens de problemáticas locais”. Já a professora Delka Batista diz que "considerando que o público que tem procurado a pós se estende por vários estados da Federação, torna a região com mais possibilidades de desenvolvimento das diversas esferas".
O coordenador da pós-graduação no Campus Senhor do Bonfim,
Márcio Rios, diz que a proposta é que através do curso, sejam
viabilizadas mudanças de hábitos, valores e atitudes acerca do
tripé “homem-água-semiárido”. O público-alvo da
especialização são os professores licenciados, que podem atuar
como extensionistas na orientação de projetos com foco na
sustentabilidade e convivência com o semiárido.
Fotos: Campus Senhor do Bonfim/ Alisson Jadavi
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