Em memória a um dos maiores
líderes da luta pela igualdade de direitos e responsáveis pelo fim
do regime racista na África do Sul, o IF Baiano reafirma seu
compromisso com ações em prol da inclusão e do processo de
democratização do acesso à educação.
Como uma de suas ações
efetivas, o Instituto adota o sistema de cotas no seu processo seletivo, conforme a lei a lei N° 12.711/12.
As vagas são preenchidas por autodeclarados pretos, pardos e
indígenas. Este é apenas um dos atos que marcam o compromisso do
Instituto com as ações afirmativas que conta com uma Política de
Assistência Estudantil Diversidade e Inclusão e com Núcleos de
Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, em processo de estruturação
nos campi do Instituto.
Para além de uma questão legal,
as ações institucionais abrangem a promoção de discussões em
salas de aula e outras atividades que reafirmam a importância de
abolir a discriminação. No mês de novembro, em que se comemora a
Consciência Negra, atividades culturais e interdisciplinares,
realizadas por alunos e professores, marcaram a semana comemorativa
do dia 20.
“O
20 de novembro representa a comemoração da morte de Zumbi dos
Palmares, como também é um marco da luta das populações negras.
Neste dia, os discentes, integrantes da Federação dos Estudantes de
Agronomia do Brasil (FEAB) e alunos do curso de Agronomia do campus
Guanambi, apoiados pelas professoras e pesquisadoras, Rosângela
Figuereido Miranda e Maiza Messias Gomes, desenvolveram um projeto de
intervenção visando à conscientização sobre as trajetórias de
populações africanas e afro-brasileiras. Tal ação firma-se
importante porque nesse período, os movimentos negros concentram os
debates sobre as questões raciais no Brasil e buscam ações
políticas para combater as práticas racistas”. - Giliarde Alves
dos Reis, estudante do Campus Guanambi
Confira outras ações do Dia da Consciência Negra no IF Baiano Campus Itapetinga: http://www.ifbaiano.edu.br/reitoria/?p=25250
Fotos: Campus Guanambi
Nelson Mandela -
Principal representante do movimento contra o Apartheid, vigente
entre os 1948 e 1993, na África do Sul, após engajar-se na luta
pela igualdade, passou 27 anos de prisão, acusado de deixar o país
ilegalmente e, posteriormente, por sabotagem. Somente em 1994, foi
eleito como o primeiro Presidente negro do país. Apesar da saúde
frágil e do fim da sua carreira política e aparições públicas,
Nelson continuou voltado para as causas de organizações sociais e
direitos humanos. Faleceu, nesta quinta-feira (5), aos 95 anos, em Pretória.
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