“O
Campus
Uruçuca está contextualizado em cumprir seu papel institucional no
território em que está inserido”, orgulha-se
o professor e vice-coordenador do curso superior de tecnologia em
agroecologia, Durval
Libânio, ao
falar sobre o
processo de
depósito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI),
agora no fim
de novembro, do
Projeto “Cacau
Cabruca Bahia: História, Origem e Qualidade de um produto
ligado à Mata Atlântica”.
O
processo de
Indicação Geográfica (IG),
segundo
Durval, “poderá
trazer a abertura de novos nichos de mercado para o cacau e chocolate
do Sul da Bahia, aumento do fluxo turístico e integração desta
atividade com a cadeia da 'cacau-chocolacultura'.
Segundo
o pesquisador, geração de renda e maior diversidade de empregos nos
meios rural e urbano da região. “Valorização
das terras e do agroecossistema cacau cabruca e a agrobiodiversidade
deste representada pelas espécies da mata atlântica, arbóreas
exóticas e as variedades de cacaueiros presentes e seus aromas
especiais”,
reforça.
O
projeto, que
começou suas
atividades com
as primeiras reuniões
sobre Indicação Geográfica do Cacau Sul da Bahia
em 2008, objetiva
“reconhecer e proteger o cacau sulbaiano como um patrimônio
histórico cultural dos produtores de cacau e que poderá trazer
vantagens para toda a região como a agregação de valor ao cacau e
ao chocolate, ao turismo ligado a esta cadeia e, até mesmo, ao
planejamento ambiental do Sul da Bahia”, explica Libânio.
Este
projeto é ligado ao grupo de pesquisa “Qualidade
de Cacau e Chocolate” e
tem Durval e Biano Neto como
pesquisdores.
Entre
as pesquisas em
andamento, estão: produção e pós-colheita de amêndoas finas e
orgânicas, elaboração de novas formulações de chocolates, perfil
aromático de variedades de cacau presentes no Campus Uruçuca e na
região, chocolate com doce de leite e outros produtos.
“A
ideia é que nossos alunos de agroecologia, agropecuária,
agrimensura, alimentos e turismo saiam conhecendo a IG, o seu
conceito e o espaço protegido e sejam envolvidos inclusive em
projetos interdisciplinares que envolvam inovação e transferência
de tecnologias”
-
Durval Libânio -
*Cacau-chocolacultura:
neologismo
defendido pelo
pesquisador Durval
para conceituar a
nova etapa da cacauicultura sul baiana. O
mesmo ocorre com
a cadeia de valor da viti-vinicultura na
Região
Sul com as IG's Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira na Serra Gaúcha.
IG
Cacau-Chocolacultura
- Capital Social
formado por 12 associações e cooperativas com
quase 3 mil
produtores de cacau.
Projeto
- apoiado
pelo edital 21/2011 de apoio
a
Indicações Geográficas da Fundação de Amparo a Pesquisa do
Estado da Bahia (Fapesb).
Fotos:
Acervo pessoal do pesquisador Durval Libânio
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