Pesquisa do IF Baiano
mapeia e analisa contribuições para a
vida dos(as) agricultores(as)

Iolânda Almeida, egressa do curso de pós-graduação lato sensu desenvolvimento sustentável no semiárido com ênfase em recursos hídricos, realizou o projeto “Intervenção hídrica de cisternas de produção: resultados socioeconômicos e intermediação para a produção agroecológica” sob orientação da professora Vanessa Angelim.
Em
sua pesquisa, ela buscou “mapear
e analisar as contribuições socioeconômicas de tecnologias sociais
de captação da água da chuva, em especial as cisternas
de produção,
avaliando seus aportes para a convivência dos agricultores e
agricultoras familiares no semiárido, as 'novas'
relações estabelecidas no cotidiano e a possível melhoria da
qualidade de vida”, explicou
a pesquisadora Almeida.

Para
a pesquisadora, o impacto do projeto esteve em “discutir
junto às
famílias sobre o potencial socioeconômico das cisternas de
produção, promovendo a reflexão em torno de uma utilização mais
eficiente para a garantia dos seus resultados nas famílias e
comunidade. O maior impacto está em
contribuir para a
construção de estratégias de formação e construção de
conhecimentos que permitam aos agricultores familiares a utilização
do potencial com maior estabilidade”, disse.
“Ansiamos
exaltar a importância das instituições de ensino e pesquisa da
região colocarem
no centro da discussão a convivência com o semiárido, uma vez que
as grandes carências da realidade semiárida partem da falta de
identidade, da falta de conhecimento ou de interpretações
'equivocadas'”,
finalizou Almeida.

Filha de agricultor familiar, Iolânda atua hoje na área da convivência com o semiárido: “participação, articulação e mediação do processo de formação para agricultores e agricultoras familiares da região de Quixabeira com temas relacionados à convivência com o semiárido na busca da sustentabilidade no meio rural e do aprimoramento de políticas públicas relacionadas com a realidade local, desenvolvendo, metodologias que estimulam a participação, a valorização e o interlace entre saberes locais e novas alternativas de convivência”, informou.
Apoio:
Associação
de Pequenos Produtores de Jaboticaba – APPJ
Fotografia:
Acervo
da família Rios Araújo
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