sexta-feira, 15 de julho de 2016

Dia de Proteção às Florestas: um 17 de julho de muitas reflexões

No ano passado, representantes de diversos países discutiram a nova agenda de
desenvolvimento sustentável. Dentro dos objetivos da Agenda 2030, o 15o traz “Vida Terrestre”: “proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra, e deter a perda da biodiversidade”. Percebe-se, então, o tema florestas como uma preocupação das sociedades em escala mundial. Segundo Márdel Miranda, professor do curso técnico em florestas, do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Teixeira de Freitas, o assunto é recorrente também no meio acadêmico e na mídia em geral.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), são as florestas importantes por suas funções sociais, econômicas e ambientais. No Brasil, 61% do território é coberto por vegetação nativa e distribuída pelos cinco biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas e Pantanal. Desde 2000, o Programa Nacional de Florestas (PNF) busca promover o desenvolvimento sustentável com a conservação das florestas brasileiras. São as florestas conceituadas, como uma das possíveis definições, as vegetações com copas de árvores formando um dossel (cobertura ornamental).

Assim, a data 17 de julho (Dia de Proteção às Florestas) tem sua importância por conscientizar sobre as florestas e a conservação, disse o professor Miranda. Mas, segundo Miranda, a efetividade das ações ainda estão distantes da necessidade porque um país como o Brasil com potencial para a área ainda pensa no desmatamento ao invés da promoção do uso sustentável dos recursos florestais e da valorização dos serviços ambientais obtidos com a floresta “em pé”. Em Teixeira de Freitas, “as florestas nativas são escassas apesar de importantes quanto a biodiversidade e presença de espécies economicamente importantes”, afirma Márdel. Ele complementa que existe um programa local que possui o objetivo de conservar, restaurar e valorizar a Mata Atlântica. “Traz um grande diferencial para a região”, reforça.

Para o professor, o processo de conservação de nossas florestas no cotidiano está presente em iniciativas na legislação brasileira, mas precisa de ampliação, além de mais fiscalização e restauração. Dentro do papel da escola, “de acordo com a Constituição Federal de 1988, é uma incumbência do poder público promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. No Campus Teixeira de Freitas, por ter um curso técnico em florestas, essa temática está inserida nos diversos componentes curriculares. Além de alguns eventos, como a Semana do Meio Ambiente”, finaliza.







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