Coleta de pneus e garrafas pet.
Pintura. Produção de Mudas. Plantio. Irrigação. Colheita. Essa tem
sido a nova rotina dos estudantes da Escola Municipal Antenor
Rangel, no povoado de Lagoa Queimada, em Santa Inês.
Foi com o intuito de fomentar a
responsabilidade socioambiental na Educação Básica, que o Técnico
em Agropecuária do Campus Santa Inês, Clóvis Santos, iniciou um
projeto para criação de uma Horta Escolar. “Espera-se
a melhoria nos aspectos
pedagógicos da Unidade Escolar, bem como o impacto social na
comunidade, uma vez que os resultados podem ir além dos muros da
escola e refletir de forma propositiva na realidade local”, afirmou
Clóvis.
O incremento da merenda escolar com
alimentos saudáveis, o estímulo a reciclagem, compostagem e ao uso
biofertilizantes, além de dinamizar os processo de ensino e aprendizagem na Escola Básica do Campo são aspectos positivos
promovidos pelo projeto, que está inserido no Grupo de Pesquisa em
Ciências Humanas, certificado pelo IF Baiano e cadastrado no CNPq.
Três alunos bolsistas dos cursos de
Técnico em Agropecuária e Licenciatura em Ciências Biológicas
participam do projeto. “Aprendi que, numa escola, o objetivo da
horta não é só a produção, envolve a participação dos alunos,
dos professores, dos pais e, principalmente, como a horta pode
contribuir nas aulas dos professores, na merenda e na participação
dos alunos nos projetos da escola”, disse a estudante de
Agropecuária, Aila Dias.
Já para Jane Costa, estudante de
Licenciatura, participar do projeto é vivenciar o cotidiano da
escola, contribuindo para melhoria da educação e integração dos
agentes da escola. “É um momento em que
estou inserida no contexto escolar para minha futura atuação.
Passei
a conhecer a realidade das escolas básicas. Essa é uma realidade
diferente e desafiadora. O projeto tem me ensinado que, às vezes, as
pequenas coisas conseguem apontar estratégias para superar os
desafios do ensino básico. A horta é um exemplo de mudança no
cotidiano da escola”, afirmou.
O
coordenador pedagógico, Valdivan Braga, e a professora e Diretora
Rural de Ensino, Rainey Costa, da Escola Municipal já percebem a
melhora no comportamento dos estudantes, que estão mais
“participativos em relação a outras disciplinas e
compromissados”, já que a horta funciona como um “laboratório
vivo”, onde os professores podem trabalhar temas diversificados e
despertar para uma alimentação saudável.
Fotos: Clóvis Santos
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