quinta-feira, 28 de julho de 2016

28 de julho: um dia dedicado a quem cuida do cultivo da terra

 Foi em 28 de julho de 1960, no governo Juscelino Kubitschek, que foi instituído o “Dia do
Agricultor” pelo decreto n. 48.630/1960. O ato normativo considera a importância da economia agrícola e a dedicação dos profissionais que transformam as dádivas naturais em riqueza. São 56 anos de reconhecimento pelo trabalho daqueles que são responsáveis pela vida e “produzem os alimentos necessários para nossa sobrevivência”, diz o coordenador do curso técnico em agricultura (forma subsequente) do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Bom Jesus da Lapa, Márcio Alves.  

No IF Baiano, por exemplo, a área está presente na formação pelos cursos técnicos ofertados nos Campi Bom Jesus da Lapa e Guanambi, além dos projetos de pesquisa e extensão. “Temos trabalhos de extensão de produção de mudas, meliponário, assessoramento e estabelecimento de territórios de Identidade, projetos de pesquisas voltados para produtores irrigados com redução do consumo de água e insumos, controle de pragas e doenças, métodos alternativos de conservação dos recursos naturais, entre outros”, afirma o professor Alves.

Pelo Instituto, os estudantes podem desenvolver “competências para atuar em atividades agrícolas planejando, executando e monitorando etapas da produção agrícola sustentável das principais culturas, além de auxiliar na implantação e no gerenciamento de sistemas de controle de qualidade na produção agrícola, elaborando relatórios e aplicando técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos e, sobretudo, valores e saberes necessários ao profissional-cidadão”, explica o coordenador do curso. Através do curso, o IF Baiano busca “proporcionar a formação de um profissional que possa direta e efetivamente melhorar a qualidade de seus serviços por meio da aplicação dos conceitos e novos conhecimentos sempre se preocupando com os aspectos socioeconômicos, além dos impactos ambientais ligados à prática agrícola”, reforça.

Segundo Ediane Vaz, estudante do 3o semestre do curso técnico em agricultura (subsequente) no Campus Bom Jesus da Lapa, a escolha pela agricultura veio, primeiro, pela oferta de emprego na região e pela possibilidade de novos conhecimentos. Mas, a formação tem ampliado seu aprendizado quanto a “uso de novas tecnologias e mecanização que favoreceu o trabalho no campo, além das interações entre plantas, insetos e ambiente na produção agrícola”, diz. “ A importância de se produzir mais sem prejudicar o meio ambiente e as técnicas corretas de manejo do solo”, complementa Wendel Pereira, estudante do mesmo curso.

Para os estudantes, um dia dedicado ao agricultor representa o reconhecimento pelo trabalho dele e a importância pelo crescimento e pelo desenvolvimento do mundo, declara Vaz. “Uma prática que é indispensável para a sobrevivência da humanidade”, destaca Pereira. Vaz comenta que sua contribuição à agricultura, enquanto profissional durante a sua carreira, estará no “uso adequado da água sem desperdícios, além do uso adequado de fertilizantes. Isso contribuirá com nosso ambiente e trará maior desenvolvimento para nossa região”, pontua. Para Pereira, a busca por métodos que contribuam “para a qualidade e a quantidade da produção na minha comunidade sem prejudicar o meio ambiente”, diz.

Ações – O professor Alves destaca a importância do curso em Bom Jesus da Lapa (Território Velho Chico) porque o município está baseado na exploração de pesca, agricultura irrigada e pecuária. “Expressa inúmeras formas de acesso à terra com a presença de comunidades de fundo de pasto, ribeirinhas, quilombolas, indígenas, assentamentos e acampamentos de sem terra, distritos de irrigação e propriedades agropecuárias”, informa. Atualmente, os estudantes com seus orientadores produzem mudas de plantas nativas. Elas, segundo Alves, “são doadas aos produtores para serem plantadas em suas propriedades às margens do rio”, finaliza.



Onde ofertamos este curso?



Campus Bom Jesus da Lapa
 





Campus Guanambi
 






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