
A
professora destaca
que “as
abelhas representam um grupo muito importante para manutenção e
conservação dos ecossistemas. Em ambientes naturais tropicais, se
destacam os meliponíneos que agrupam numerosas espécies de
organismos sociais com comportamentos complexos. A ecologia desse
grupo desperta enorme interesse também porque são polinizadores
importantes da flora nativa nas vegetações de floresta, cerrados,
caatingas e se destacam entre os insetos visitantes de flores nos
ecossistemas tropicais como a Mata Atlântica”, relata
Dantas.

Resultados
alcançados
- Foram encontrados 39 ninhos da subtribo Meliponini;
- São representados por cinco gêneros: Nannotrigona (49%), Partamona (18%), Trigona (15%), Tetragonisca (13%) e Oxytrigona (5%);
- Enxames foram localizados em substratos artificiais (31%) e árvores vivas (69%) sendo que Schinus terebinthifolia Raddi (aroeira) e Artocarpus heterophyllus Lam (jaqueira) as espécies arbóreas com maior abundância de meliponíneos;
- Distância média observada entre os ninhos foi de 31,5m (± 26,5m) e índice de distribuição espacial encontrado foi de -0,72 (indica existência de distribuição agrupada).
Grupo
de Pesquisa:
Lattes
da pesquisadora:
- Estuda abelhas desde a sua graduação em Biologia, em 2001;
- Dedica seus estudos à espécie Meliponini desde o doutorado quando pesquisou o mesmo grupo num área de Mata Atlântica no Baixo Sul da Bahia.
Fotografia:
Marília
Dantas
Legenda:
Ninhos de Meliponini encontrados em cavidades arbóreas na área de
estudo
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