terça-feira, 18 de novembro de 2014

De carona para o CERN: a experiência de um professor do IF Baiano




Qual físico não gostaria de conhecer um dos maiores laboratórios de Física do mundo?”, respondeu com um questionamento o professor Joaquim Souza Júnior ao receber a primeira pergunta da entrevista pela nossa equipe de jornalismo. Ele foi um dos participantes na “Escola de Física CERN”, evento que aconteceu no fim de agosto em Lisboa (Portugal) e Genebra (Suíça). 

 

“Acredito que todos tenham pelo menos a vontade de ver de perto o maior acelerador de partículas: o LHC (Large Hadron Collider). Desde que conheci o programa ‘Escola de Física CERN’, percebi que esse desejo poderia se tornar realidade”, comentou Joaquim. “Em 2013, já professor do IF Baiano – Campus Uruçuca, inscrevi-me pela primeira vez, porém só fui contemplado este ano, já na segunda tentativa”, destacou.

No evento científico, pôde, além da convivência com participantes do programa (30 docentes da área), visitar o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) de Lisboa. “O evento é essencialmente composto por aulas sobre Física de Partículas e áreas associadas, sessões experimentais e visitas às instalações e laboratórios do CERN, incluindo ao maior acelerador de partículas do mundo: o LHC (Large Hadron Collider)”, explicou o professor.

Diante da experiência, Joaquim comentou que as atividades irão auxiliar, em suas atividades no Campus Uruçuca, como a inserção de conteúdos de Física Moderna e Contemporânea (FMC) nos cursos integrados, além da montagem de um stand de Física de Partículas para compor as atividades do Programa Ciência Itinerante do campus.Um bom educador vai além de um conhecedor de temas e conteúdos relacionado à sua área. Assim, é importante que todo profissional da educação tenha experiências nas mais diversas áreas do conhecimento”, concluiu Souza. 

Gostaria de destacar as visitas a três das quatro cavernas do LHC, onde foi possível ver de perto os detectores ATLAS, CMS e LHCb. É inacreditável a grandiosidade desses aparatos e a capacidade do ser humano de criar coisas extremamente sofisticadas”
- Joaquim Soares Júnior -

CERN: Desde 2007, oferece aos países membros programas educacionais destinados a professores de escolas secundárias. No caso do Brasil, mesmo não sendo um país membro, há participação de professores, desde 2009, por meio do Programa "Escola de Física CERN". Organizada pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), ele conta com o apoio do LIP de Lisboa e os professores são financiados pelo Departamento de Educação Básica da  Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

(Para ter acesso às informações, é necessário apenas solicitar a participação no grupo)


Nessa viagem para a participação da ‘Escola de Física CERN’, voltei com uma visão de mundo completamente diferente da que tinha anteriormente. Dessa forma, os educandos com quem tenho e terei contato são/serão beneficiados de alguma maneira”
- Joaquim Soares Júnior -

Fotos: Acervo de Joaquim Soares

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