sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Professora fala sobre o mês da Consciência Negra

Imagem de Campanha do Ministério da Educação
Hoje, dia da Consciência Negra, data do assassinato de Zumbi. Marco para o reconhecimento das origens africanas, que “concretiza simbolicamente a política afirmativa do empoderamento negro”, disse a professora do Campus Santa Inês, Arlene Malta, Mestre em Educação, em entrevista para o Blog Bem Baiano.


Arlene destacou que o tempo é fundamental para contrapor os 400 anos de escravidão, seguida de uma política de desqualificação. Para ela, mais que a valorização da história e cultura negra, “o objetivo da militância é que em breve a história e cultura se afirmem de tal forma que passem a estar e fazer parte cotidianamente de novas performances sociais”, disse.

A professora reconhece que há avanços no sentido da inclusão, conquistados pelos Movimentos Sociais e que, através das políticas afirmativas, na área da educação, o acesso a diferentes níveis e modalidades educacionais vem sendo democratizado. Ela enfatizou ainda a necessidade de preparação dos professores para tratar da temática.

Arlene reforçou a importância da Política de Assistência Estudantil do IF Baiano, que reúne programas, projetos e ações para garantir formas inserção e permanência dos estudantes nos cursos. Além disso, no Campus Santa Inês, foi criado o Grupo de Estudos Negros. “O nosso objetivo é possibilitar a estudantes da graduação e servidores um espaço para estudo e reflexão acerca das diversas vivências experimentadas pelo povo negro nos diferentes e atuais contextos da sociedade brasileira”, afirmou.

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