segunda-feira, 2 de maio de 2016

Professores do IF Baiano são coautores de livro da Embrapa sobre a cultura da banana

Foto: Divulgação Embrapa
Os professores do Instituto Federal Baiano Alisson Jadavi Pereira da Silva, Alessandro de Magalhães Arantes, Sérgio Luiz Rodrigues Donato e Eugênio Ferreira Coelho, docentes permanentes do Mestrado Profissional em Produção Vegetal no Semiárido, e também o professor Pedro Ricardo Rocha Marques estão entre os autores que contribuíram com seus estudos para o livro O Agronegócio da Banana, lançado em março desse ano.

A publicação é da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA) e Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF) e contempla 23 capítulos, elaborados por pesquisadores de 16 instituições: Embrapa, Epamig, Epagri, Instituto de Economia Agrícola (IEA), IFBaiano, Universidad Del Valle, UFES, UFLA, UFPR, UFRB, UFSC, UFSCAR, UFV, UnB, Unesp e USP (CENA).


Os autores, que têm em comum vasta experiência na cultura da bananeira, abordam temas ligados a filogenia, história e evolução da planta; considerações ecológicas, fisiológicas e de manejo; melhoramento genético; biofortificação; nutrição e adubação; planejamento e estabelecimento de plantio comercial; irrigação; práticas culturais; controle integrado de doenças; processamento; aspectos econômicos e comercialização; produção integrada de banana; cultivo orgânico de bananeira; dentre outros tópicos. 

Os pesquisadores do IF Baiano foram responsáveis pelos capítulos que discorrem sobre ecofisiologia, irrigação, implantação e práticas culturais. As informações e recomendações contidas nos itens são oriundas de literatura e pesquisas com a cultura da banana realizadas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura em parceria com o IF Baiano e a Epamig Norte, no período de 1997 a 2015.

Segundo um dos autores, professor Sérgio Luiz Donato, a participação no livro é fruto de uma parceria produtiva com a Embrapa Mandioca e Fruticultura, iniciada em 1997. “O fato determinante foi quando começamos a empreender estudos com ecofisiologia da bananeira, com a equipe do Doutor Eugênio Ferreira Coelho, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura. A partir dessa época trabalhamos de forma a integrar as áreas de ecofisiologia e irrigação, projeto que contemplou implantação de experimentos, cursos de extensão, palestras nos perímetros irrigados, em congressos nacionais e internacionais, publicações em periódicos, em anais de congressos e também em capítulo de livros”, relata.

Cultivo de bananeiras no IF Baiano - Campus Guanambi
O processo de produção dos capítulos – os pesquisadores do IF Baiano produziram três e dividiram a autoria em outros dois -  levou, aproximadamente, quatro anos desde o convite até a publicação do livro. Sérgio ressalta o conteúdo inovador do capítulo “Considerações ecológicas, fisiológicas e de manejo” (Capítulo 3). “É a primeira vez em livro nacional sobre bananeira, em que é apresentado esse conteúdo com uma abordagem mais detalhada”, afirma.

Outro capítulo aborda a Ecofisiologia – o estudo do funcionamento, da adaptação e da eficiência de uma determinada espécie ou cultivar a um ambiente específico. “O capítulo é fruto de revisão de literatura mundial sobre o assunto, dos resultados de pesquisas empreendidas e da experiência dos autores. Relata resultados de estudos voltados para o semiárido realizados no IF Baiano Campus Guanambi e na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig Norte), localizada em Nova Porteirinha, MG, em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura”, relata Sérgio.

Para os pesquisadores, a expectativa é de que o livro “O Agronegócio da Banana” se torne referência para os cursos de graduação e de pós-graduação em agronomia do País. “Para o Instituto Federal Baiano participar do livro sobre banana mais importante no País na atualidade, significa consolidar a marca e a expertise da instituição e de seus profissionais na área”. opina Sérgio.


Esse reconhecimento também se estende aos professores da instituição, que têm a oportunidade de compartilhar suas experiências e resultados com a pesquisa de forma ampla no país, algo que representa também valorização curricular. É o que aponta Sérgio: “Isso assume grande importância nesse momento que o IF Baiano está em fase com a Lei 11.892/2008, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, no que concerne a verticalização do ensino de agronomia, com atuação nos níveis médio, superior e pós-graduação”. 

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