Estudante de
especialização do IF Baiano propõe soluções à gestão no Comitê
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Oficina na comunidade Quilombola da Fumaça |
“Investigar
os principais problemas relacionados à gestão dos recursos hídricos
na Bacia do Rio Itapicuru e o envolvimento das comunidades
localizadas no Alto Itapicuru (Pindobaçu/Bahia), no Comitê da Bacia
Hidrográfica do Rio Itapicuru (CBHI), propondo soluções para
enfrentamento das dificuldades encontradas” foi
o objetivo da pesquisa “O papel do CBHI (Comitê da Bacia
Hidrográfica do Rio
Itapicuru)
para preservação e recuperação dos recursos hídricos no Alto
Itapicuru”, desenvolvida
por Marisa Souza, estudante da especialização em desenvolvimento sustentável do semiárido com ênfase em recursos hídricos do
Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus
Senhor do Bonfim.
A
pesquisa, orientada por Joana Fidelis, surgiu
do interesse da
estudante “em
investigar os motivos pelos quais essas comunidades (Fumaça
e Fazenda Capivara)
não estão representadas no Comitê da
Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru, uma vez que a ausência de
participação no Comitê implica em estar de fora dos principais
fóruns de debates sobre a gestão dos recursos hídricos da bacia e
a
garantia dos usos múltiplos da água e
das
discussões sobre conflitos de uso da água por diferentes
segmentos”, responde
a orientadora Fidelis.
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Palestra de Rosângela Ramos na comunidade da Fumaça |
O
projeto, enquanto um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), está
ligado aos grupos de pesquisa "Popularização das Ciências e
Educação Científica (GPEC)" e "Paranoá" e investigou
“o envolvimento das comunidades do Alto do Itapicuru no Comitê de
Bacia, foram identificados os principais desafios relacionados à
articulação e à mobilização comunitária bem como à gestão dos
recursos hídricos na Bacia e também foi investigada a maneira como
o referido Comitê vem atuando junto a estas comunidades na atração
e/ou promoção da inclusão popular nos fóruns de debates”,
explica
Fidelis.
Segundo
a professora, é
preciso viabilizar maior participação da sociedade civil na gestão
dos recursos hídricos
e fazer uso de linguagem mais acessível a todos os segmentos, “visto
que o uso de uma linguagem muito formal e técnica também é um
fator limitante e excludente nesses fóruns de discussão”, pontua.
Grupos
de Pesquisa:
Grupo
de Popularização das Ciências e Educação Científica - GPEC /
Grupo Paranoá
Fotografia:
Acervo
pessoal / Joana
Fidelis
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