quinta-feira, 14 de abril de 2016

Pesquisa propõe cultivo de plantas de milho mais vigorosas

Jadson Reis (bolsista/CNPq), coordenador Carlos A. Couto
e os bolsistas/CNPq Jucimara Santos e Jonathan Machado
No Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Governador Mangabeira, o pesquisador Carlos Alan Couto desenvolve o Projeto “Ação do Bioestimulante Rootmax® no crescimento inicial de plantas de milho doce”. O objetivo é “avaliar a ação de um fertilizante foliar organomineral bioestimulante no crescimento inicial de plantas de milho via tratamento de sementes e pulverização foliar”, diz. 

 
A pesquisa, voltada para estudantes e produtores rurais, surge a partir da ideia de responder à “escassez de pesquisas com substâncias reguladoras de crescimento na cultura do milho”, destaca Couto. “Com a crescente demanda de alimento observada no mundo, atualmente existe grande preocupação por parte dos cientistas no aumento da produtividade sem causar impactos ambientais. A utilização de substâncias reguladoras de crescimento (bioestimulantes, reguladores vegetais, bioativadores, hormônios naturais) pode ser considerada como uma aliada nessa conquista”, afirma o pesquisador.


Comparação entre planta submetida ao bioestimulante (à direita) 
com uma planta do grupo controle (sem aplicação)
Segundo Alan, espera-se que a pesquisa traga resultados positivos quanto aos efeitos fisiológicos nas plantas de milho, identifique as concentrações do produto que promovam melhoria no desempenho do vegetal e sirva de base para a elucidação dos fenômenos fisiológicos que interferem na germinação da cultura. O professor explica que, por ser uma tecnologia simples, pode ser incluída no sistema de produção da cultura, expandir o agronegócio regional com o incentivo da cultura do milho doce na agroindústria e aumentar a produtividade de espigas sem a necessidade de expansão da área cultivada.

Plantas no interior do viveiro de mudas para serem 
submetidas aos tratamentos com o bioestimulante
Para o pesquisador, o maior impacto do projeto na região está na possibilidade de os produtores rurais cultivarem mesmo em épocas de baixa pluviosidade. “Isso ocorre devido à resistência ao estresse hídrico das plantas tratadas com o bioestimulante. Dessa forma, os produtores poderão obter plantas mais precoces e disponibilizar seu produto (milho) em diferentes épocas do ano. Além disso, o estímulo à produção agrícola do milho doce colocará essa cultura como mais uma oportunidade de emprego e renda aos agricultores da região”, finaliza.



GEMAS - Grupo de Estudos em Meio Ambiente e Sociedades   

TEMA - Tecnologia, Energia e Meio Ambiente

Linha de pesquisa: Grupo de Estudos: Fisiologia de Espécies Vegetais com Potencial Energético (FEVEPE) – pesquisa a fisiologia do crescimento e o desenvolvimento de plantas com potencial energético, ou seja, espécies que produzem óleo com perspectiva para o biodiesel.

#CampusGovernadorMangabeira #ProduçãoCientífica


Fotografia: Acervo / Carlos A. Couto

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