Curso superior do IF
Baiano enfatiza
a educação do campo,
a educação ambiental e a agroecologia
No
curso, “os
estudantes aprendem e se encantam muito com os conhecimentos da área
técnica, conhecimentos ligados à
pesquisa na área específica”, destaca
Silva. “Os professores responsáveis pelas disciplinas programam a
parte prática do processo de ensino-aprendizagem. Alguns fazem aulas
práticas em laboratórios, outros montam experimentos científicos
em campo e ainda outros fazem viagens técnicas. Também, na parte de
estágio, os alunos têm
contato direto com a
EFA
(Escola Família Agrícola)”, explica
o professor.
A
licenciatura em ciências agrárias, segundo
o coordenador, “está em consonância com a
necessidade de formação de professores para atender às demandas
específicas da região de abrangência do campus,
enfatizando a educação
do campo,
a educação
ambiental
e a agroecologia,
com uma abordagem científica para promoção da sustentabilidade nas
dimensões sociais, econômicas, ambientais, culturais e políticas”,
afirma.
Para
a estudante do 4o
semestre, Beatriz Monteiro, o mais interessante está na forma de
ensino dos professores. “Desperta
em mim um interesse ainda maior sobre essa profissão”, pontua.
“É uma área com a qual me identifico. Gosto tanto da parte de
licenciatura quanto do trabalho com animais de fazenda”, declara
a estudante.
Beatriz
e todos os futuros profissionais podem atuar na docência em
instituições de ensino fundamental, médio e profissional; na
orientação de projetos de agricultura familiar e economia
solidária; na
orientação, na
elaboração
e no
acompanhamento
de projetos pedagógicos pautados na pedagogia da alternância; na
criação,
na
implementação e no
acompanhamento
de projetos e programas
de desenvolvimento agrícola sustentável junto a instituições; na
coordenação
pedagógica em cursos da área agrícola ou afins; na
participação
em grupos multiprofissionais ou interdisciplinares para produção de
estudos e programas ambientais.

Para
Rozilda Pereira, estudante do 6o
semestre, “o
mais desafiador é
utilizar tecnologias inovadoras”, declara.
“Quando vamos a campo e percebemos que a realidade difere do
contexto
real da nossa convivência, aprendemos
práticas de convívio e valorização do nosso bioma e, por vezes, saciamos as nossas inquietudes”,
destaca
sobre
o
que mais gosta das aulas práticas. “Muito
do que assimilei nesse curso servirá como alicerce na minha jornada
profissional. Percebi
a minha vocação por me
identificar mais com as disciplinas das áreas agrícolas e
microbiologia. Pretendo
dar continuidade seguindo a linha de pesquisa que comecei aqui nesse
curso
e levarei a mesma para fomentar a outros graus de formação”,
finaliza.
“Pretendo
concluir o curso de ciências
agrárias,
fazer
especializações, mestrado
e doutorado
na área de agrárias”
-
Beatriz Monteiro, estudante do 4o
semestre -
-
Seleção
para curso superior pelo Enem/Sisu
Fotografia: Acervo / Antonio Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário