segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Projeto analisa preservação e recuperação dos recursos hídricos no Alto Itapicuru

Estudante de especialização do IF Baiano propõe soluções à gestão no Comitê

Oficina na comunidade Quilombola da Fumaça
Investigar os principais problemas relacionados à gestão dos recursos hídricos na Bacia do Rio Itapicuru e o envolvimento das comunidades localizadas no Alto Itapicuru (Pindobaçu/Bahia), no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru (CBHI), propondo soluções para enfrentamento das dificuldades encontradas” foi o objetivo da pesquisa “O papel do CBHI (Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru) para preservação e recuperação dos recursos hídricos no Alto Itapicuru”, desenvolvida por Marisa Souza, estudante da especialização em desenvolvimento sustentável do semiárido com ênfase em recursos hídricos do Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Senhor do Bonfim.

A pesquisa, orientada por Joana Fidelis, surgiu do interesse da estudante “em investigar os motivos pelos quais essas comunidades (Fumaça e Fazenda Capivara) não estão representadas no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru, uma vez que a ausência de participação no Comitê implica em estar de fora dos principais fóruns de debates sobre a gestão dos recursos hídricos da bacia e a garantia dos usos múltiplos da água e das discussões sobre conflitos de uso da água por diferentes segmentos”, responde a orientadora Fidelis.

Palestra de Rosângela Ramos na comunidade da Fumaça
O projeto, enquanto um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), está ligado aos grupos de pesquisa "Popularização das Ciências e Educação Científica (GPEC)" e "Paranoá" e investigou “o envolvimento das comunidades do Alto do Itapicuru no Comitê de Bacia, foram identificados os principais desafios relacionados à articulação e à mobilização comunitária bem como à gestão dos recursos hídricos na Bacia e também foi investigada a maneira como o referido Comitê vem atuando junto a estas comunidades na atração e/ou promoção da inclusão popular nos fóruns de debates”, explica Fidelis.

Segundo a professora, é preciso viabilizar maior participação da sociedade civil na gestão dos recursos hídricos e fazer uso de linguagem mais acessível a todos os segmentos, “visto que o uso de uma linguagem muito formal e técnica também é um fator limitante e excludente nesses fóruns de discussão”, pontua.

Grupos de Pesquisa:
Grupo de Popularização das Ciências e Educação Científica - GPEC / Grupo Paranoá


Fotografia: Acervo pessoal / Joana Fidelis

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